quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Salve galera!!!

Mais de sete meses sem postar nada no blog, que anda passando por um período de geladeira aí, venho por meio desta dar um salve que a partir de janeiro estaremos na ativa novamente, mostrando um pouco mais de arte e um pouco mais de loucura!!!

Grato!
Marckinhos From Hell

terça-feira, 4 de maio de 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Virada Cultural




Já está disponível a programação da Virada Cultural 2010 que acontecerá nos dias 15 e 16 de maio. Estabelecimentos culturais e comerciais também poderão divulgar suas programações!

Acesse o link http://viradacultural.org/programacao e confira.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cultura já!!!

E para quem está afim de saber o que está acontecendo em nossa região, aqui vão as dicas de dois links firmeza e que vale a pena:

domingo, 21 de março de 2010

Exposição "Mr América" de Andy Warhol em sampa!!!

A partir de sábado 20/03, a estação Pinacoteca, na luz, Apresenta a expoxição "Andy Warhol, Mr América". Há telas, fotos e filmes deste artista americano que virou símbolo da arte pop, movimento que nasceu na Inglaterra nos anos 50, ingressos 6 r$. Aos sábados a entrada é de graça. "Pop é uma arte que se inspira na vida cotidiana, no mundo das imagens no mundo do condumo", explica Ivo mesquita curador da pinacoteca.

LOCAL: Estação pinacoteca
Endereço: Largo General Osório,66
Data: 20 de março até 23 de maio
Horário: de terça a domingo, das 10:00 as 18:00. Sábado, a partir das 12:00
Ingressos: 3r$ (meia) e 6r$ inteira, aos Sábados é Grátis
Informações: (11) 3335-4990
Classificação: Livre

Por Marckinho's Junk's From hell

segunda-feira, 1 de março de 2010

Itaú Cultural

Quem procura sempre encontra alguma coisa pra fazer em São Paulo. Já que aqui no Taboão isso infelizmente não existe, pois os artistas não encontram espaço necessário devido a falta de incentivo da prefeitura, vamos aproveitar a cidade vizinha mesmo. (não que esta receba a devida atenção também hehe)

Pra quem gosta de Chico Science, tem uma exposição no Itaú Cultural, contando com uma série de eventos que "homenageiam o músico pernambucano e recriam seu universo".
Também tem no Itaú Cultural uma mostra que reúne trabalhos de pesquisa sobre dança contemporânea, encontro sobre História da Arte, mostras de filmes, midiateca (com obras sobre artes visuais, cinema, música, literatura e artes cênicas) etc.
Tem várias outras coisas lá, bom mesmo é conferir pelo site: http://www.itaucultural.org.br/


"O Itaú Cultural contribui para a valorização da cultura de uma sociedade tão complexa e heterogênea como a brasileira. É um instituto voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artístico-intelectuais. Ao considerar a cultura uma ferramenta essencial à construção da identidade do país e um meio eficaz na promoção da cidadania, o Itaú Cultural busca democratizar e promover a participação social no âmbito cultural. O Instituto é um centro de referência cultural, há mais de 20 anos promovendo e divulgando a produção artístico-intelectual brasileira - no Brasil e no exterior."

LOCALIZAÇÃO

O Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, 149, São Paulo, SP (próximo à estação Brigadeiro do metrô).
Horário de funcionamento: terça à sexta 9h às 20h, e sábado, domingo e feriado 11h às 20h.

Fone: 11 2168 1700

Midiateca: terça à sexta 12h às 20h. e sábado 11h às 20h.

Itaú Numismática - Museu Herculano Pires: O Museu ficará fechado para reformas até maio de 2010.

Estacionamento: Empresa terceirizada oferece estacionamento com entrada pela Rua Leôncio de Carvalho. Preços para visitantes do Itaú Cultural: R$ 7,00 (até três horas) e R$ 2,00 (demais horas). Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 a primeira hora, R$ 4,00 a segunda hora, e R$ 2,00 por hora adicional. Carros utilitários: R$ 10,00 a primeira hora, R$ 4,00 a segunda, e R$ 3,00 por hora adicional. Estacionamento gratuito para bicicletas.

Acessos especiais: O prédio do Itaú Cultural apresenta facilidades para portadores de deficiência física. Há uma rampa na entrada pela Avenida Paulista, elevadores com acesso a todas as áreas expositivas, espaço e entrada lateral para cadeira de rodas na Sala Itaú Cultural e banheiros especiais nos pisos térreo e 1º subsolo.

Todas as atividades promovidas pelo Itaú Cultural têm entrada franca!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Entrevista com a Banda Fusarium





No ínicio do mês de dezembro de 2009, em um quarto repleto de stickers de filmes (Nina, O Iluminado, Sid and Nancy, Edward Mãos de Tesoura, Elephant, Clube da Luta, Charlie Chaplin, Pulp Fiction, Taxi Driver, Bicho de 7 Cabeças, Meninos não choram, Donnie Darko, Jocker, Ken Park, Last Days, etc..), de bandas e músicos como Jimi Hendrix, Jimmy Page, Janis Joplin, Nação Zumbi, Pearl Jam, Iggy Pop, Mudhoney, Nirvana, fotos dos muitos dos clássicos pensadores (como pudemos observar os meninos são regados de excelentes influências) e em meio a uns goles de cerveja, cigarrinhos de hippie, e o bom e velho rock´n´roll , com nada mais nada menos que, o melhor, Hendrix, damos início a entrevista com o Fusarium...

Falaremos um pouco do começo da banda, do futuro, entre outras coisas (como a cena de Taboão da Serra).

Cultureira (Marckinhos): Como surgiu a idéia de montar a banda?
Koe e Pc: Bem, resumindo, nós já nos conhecemos há quase 10 anos (eu, o Pc e Grow desde a adolescência), mas eu e o Mateus (Grow) já tivemos banda juntos. Só que aí as bandas acabaram e cada um foi pra um canto, e acabou rolando um certo desencontro. Quando nos reencontramos resolvemos então nos juntar e fazer um som, até por que todos já haviam passado dos 20, por isso tinha aquela coisa de um pouquinho mais de experiência, uma certa bagagem.
Os caras estavam a fim de tocar, a Aline a fim de montar uma banda “riot” e nós queríamos um som pesado, então chamamos o Grow, que tava numa linha mais industrial, e aí estava quase formada a Fusarium, só que ainda faltava um baixista. A princípio, tentamos um brother nosso que não foi muito bem sucedido. Como já conhecíamos o Pc, que na época tocava em outra banda, na qual ficara por pouco tempo, o convidamos para ver o som. E,le viu, gostou, tirou alguns sons e estamos juntos aí até hoje.

C: Como todos nós sabemos, a Fusarium tinha a frente um vocal feminino. Como foi pra vocês a saída da ex-vocal Aline Knox?
Fusa: Não foi nenhuma surpresa tão grande, pois ela já vinha demonstrando não ter mais interesse com os rumos que a banda estava tomando.

C: Isso mexeu muito com a banda? Como foi o retorno ao estúdio?
Fusa: Mexeu, por que era uma estrutura diferente... eram duas guitarras, mexeu bastante. Ela saiu na época das gravações pra segunda demo.
Foi como começar do zero só que com uma bagagem já, uma experiência, uma vontade. E é aquela coisa: você sai, volta e sempre quer tocar, já está viciado, nós adoramos tocar, viajar e beber de graça. (risos) Não, não, isso queima o filme. (risos)
Estamos vendendo loucura, somos toscos, não músicos. (risos)

C: Quais são as fontes de inspiração nas músicas?
Koe: As inspirações são diversas... desde sentimentos e pensamentos que me passam na mente até algum livro, filme... ou mesmo uma boa garrafa e uma viagem por aí....

C: E agora, Fusarium de cara nova, quais são os planos para o futuro?
F: Fazer show, fazer show, fazer show, fazer show e fazer show! E fazer show de novo!!!
Na verdade gravar e tocar é claro – perdemos muitas músicas antigas por conta da mudança estrutural – têm umas coisas guardadas aí, mas um dia a gente solta. (risos)

C: Qual é a relação da família perante a vocês, a banda e o rock'n'roll?
Pc: Minha família é de boa, adoram, só não seguem junto.
Koe: Ah velho, tenho meu pai que pira, curte, dá uns palpites. O Jow já ajudou a gente pra caralho. Meu pai é tipo um elemento importante na história da banda, assim como Seu Moacir também foi...
Seu Moacir e o Jow representam!!!

C: O que vocês acham do rock'n'roll no Taboão e região? Vocês acham que faltam espaços e apoio no município?
F: Ah, com certeza falta, se bem que tinha o espaço do “Cultura Rock”. Mas também, somos praticamente de São Paulo, até o Grow que mora no Taboão vive mais em sampa do que lá, sobretudo acabamos não sendo tão participativos na região. Nós fomos levados para tocar no Taboão por alguns brothers nossos, como o Fabião (Sarjeta) Amaury (Junkhead). Enfim, já tocamos bastante nessa cidade, foi da hora, como é, só que infelizmente nos últimos tempos não temos colado muito por lá.

C: A banda está na ativa há quanto tempo?
F: Tem mais ou menos uns três anos, ainda está engatinhando.

C: Quais os lugares mais interessantes que vocês já tocaram? Por quê?
F: Embú, Taboão e Guaratinguetá.
O pessoal de São Paulo parece que só gosta do que é mais acessível, diferente dessa galera de quebrada ou do interior. Essa galera é uma coisa mais raiz, um negócio que tá na veia, na mente. Pessoas que dão o valor, que querem passar sua energia junto a bebida, som, barulho, ruídos e nada mais, é tipo um transe.
São essas pessoas que põe a raiva pra fora, a libído acumulada pra fora, essa galerinha estilo augusta é muito modinha. (risos) “Bandana” do “Clash” no pescoço, calça estilo Keith Richards ou Steven Tyler, um camisão ou um terninho. Tipo assim, eles parecem querer se mostrar um pouquinho, fazendo uma carinha meio blasé. A gente tá criticando muita gente, é melhor dar um tempo – na verdade é só um ponto de vista. (risos)
Não tem jeito, no rock existem divisões de classes sociais, como em muitas coisas, e em grande parte da música também, tem uma galera fazendo um som de fácil assimilação, viajando pra fora meio que com um som de plástico, graças ao dinheiro do papai. E isso acaba sendo uma mídia mais acessível, o que não é nosso caso. Mas seria bom se valorizassem a todos, independente de classe social, e sim pelo som.

C: Qual a coisa mais engraçada que a banda já passou na estrada?
F: Têm várias. (risos)
Têm alguns shows que nem é questão de ser engraçado, mas pra gente é hilário, como quando algumas bandas meio toscas sobem no palco, aí ao fim do show, os caras pra lá de bêbados , resolvem tirar as calças e mostrar a bunda. (risos) Tocar com os caras do Ânsia no “Fontes do Reggae” foi insano, tudo estava dando errado... os caras do Monaural se perderam e atrasaram-se pro som, sem contar que os manos do Ânsia estavam muito loucos, esse show foi punk e muito engraçado.
Nós temos uns sons numa influência mais “noise”, à la “Sonic Youth”, e tem vezes que brisamos pacas. Teve um pico que agente tava tocando a última música e era uma brisa dessas, a música era meio cumprida e bem psicodélica, acabou que quase arrumamos uma briga com o dono por isso, pois o véio pensava que estávamos só zoando e não tocando.

C: Quais são as maiores dificuldades da banda?
F: Ah, dinheiro. (risos)
Palheta, ensaio, corda, locomoção, bebida que consome grande parte de nosso dinheiro. (risos)
Talvez seja um defeito ou uma qualidade, acredito mais na qualidade. (risos)

C: Qual o significado do nome Fusarium?
F: Fusarium é um fungo que come a folha de coca e cannabis...

C: Então pra encerrar, quando vocês pretendem voltar? E o que podemos esperar do som para esse ano?
F: Como o ano está acabando vai ser foda.
A intenção era voltar ainda esse ano, mas com as festas de fim de ano não ajudou muito.
Também precisamos trabalhar melhor o som, até por que tá mais pesado, com outra afinação, tá diferente... não diferente... mas mudou, até porque tem vocal novo e maneira diferente de cantar.
Esperamos voltar em fevereiro ou março, pra já fazer show por aí, era essa nossa pretensão antes, mas temos que estruturar a banda primeiro. O som tá mais pesado e mais viagem ao mesmo tempo... letra em português o que, falando por mim, Koe, me satisfaz mais.


Considerações finais

Fusarium:
Achamos que a galera deve se interessar pelo diferente, e não pegar tudo mastigado.

Cultureira: Bem, gostaria de agradecer pela entrevista, fico muito grato pela entrevista, pelo som e pela nossa amizade. Valeu, o Cultureira! agradece a vocês!!!!



Entrevista feita por: Marckinho's From Hell