quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Arte em Sampa

Diretamente de minha casa para o Cultureira, converso aqui com taboanenses, orkuteiros e a galera que entrou no blog pra dar uma olhada! ao contrário do apagão daquela terça-feira, aqui mostramos a luz pra você que quer fazer algo de bom ou simplesmente enriquecer seus conhecimentos. Lá vai.
Que Brasil foi colônia nós sabemos, que Cabral quando aqui chegou só viu gente pelada, também. Aí vai uma dica legal de exposição da arte indígena (é lógico que você já deve ter visto várias), mas essa com a visão de Victor Brecheret. Este nome é bastante conhecido e pra saber mais sobre o cara é só das uma pesquisada. A exposição tá na Caixa Cultural (www.caixacultural.com.br) e é grátis!
Já que estamos falando em arte indígena, história do Brasil e tal, há uma outra exposição bem legal na Bienal do Parque Ibirapuera. Traz 28 nomes de artistas estrangeiros que trabalham com a cultura, arte e história do Brasil. Se ta afim de saber mais sobre história brasileira por outros olhares a Bienal fica no Ibira e funciona de terça a domingo das 10h às 17h30. Ingressos por R$5,50 e domingão é grátis.
Chega de falar de exposição, eu quero é mais, então aí vamos nós. "Submundo", peça teatral que busca despertar a percepção de que a esperança e a resistência nascem da miséria e da exploração de uns povos sobre os outros está no Espaço Sobrevento no Belenzinho (aí zona leste), sexta e sábado às 20h e domingo às 19h. É grátis. Confira também o site: www.sobrevento.com.br .
Quero falar do projeto da prefeitura de São Paulo "Vá ao teatro" com vários espetáculos por apenas 5 mangos, de 26/11 até 13/12. Galera, da um olhada no site http://www.vaaoteatro.org.br/ . Nessa eu também vou, eu me vou por hoje! Beijos, se pans eu volto!

- Espaço Sobrevento: R. Cel. Albino Bairão, 42, Belenzinho. Tel.: 3399-3589.
- Caixa Cultural São Paulo: Praça da Sé, 111. Tel.: 3321-4400.
- Panorama da arte brasileira: Parque do Ibirapuera, Avenida Pedro Álvares Cabral, portão 3. Tel.: 5085-1300.



Eliane Cardoso

"Saidera" Rock 'n' Roll - Osasco

Apoio: João Paulo Cunha, Banda Acesso Remoto e PT Osasco.
Parceiria: Radiomix.com.
Motoclubes: Dragsters, Maluco Beleza, Místicos, Delta, Fênix e Street Shark.

ATENÇÃO
- Não será permitida a entrada de pessoas portando bebidas alcoólicas.
- Atingida a capacidade máxima (600 pessoas), os portões serão fechados.
- Proibida a entrada de menores de 16 anos.
- Haverá revista na porta.
- Presença de autoridades de Osasco e região.
Os alimentos arrecadados serão destinados ao projeto "Natal sem Fome".

sábado, 14 de novembro de 2009

Fechado para balanço

Olá, leitores do Cultureira! Como todos têm percebido, o blog não tem recebido constantes atualizações e por enquanto a situação vai ser essa mesma. Por alguns motivos diversos e desencontros do grupo, tem sido dificil a coleta de novas informações e matérias para o blog, mas esperamos que em breve tudo se resolva. Além disso, também não se concretizou o projeto impresso, o qual desejamos desenvolver no início de 2010. Muito obrigado a todos que acompanham e apóiam o Cultureira, não deixaremos essa idéia acabar!

sábado, 31 de outubro de 2009

Mundo Acabando


Todos os dias vejo a rua
Vejo as pessoas chingando, falando
Os carros, a poeira, a poluição
Na selva de pedras destruindo a visão


Nossa mata-atlântica virou condomínio
Nossos rios viraram depósito de lixo
E nossas crianças estão à beira do abismo


O trânsito um caos, stress ao extremo
Vizinhos se matando sem mais nem menos
Eu ando nas ruas não vejo alegria
Eu apenas queria uma sala vazia


Mendigos dormindo, bebendo, fumando
E um grande empresário com carro do ano
Enquanto ele tem sua empresa, que constrói prédio e destrói a natureza
Quem dorme nas ruas só sente tristeza


Nas ruas fumaça matando
Camada de ozônio está acabando
O verde e as matas estão acabando
E a selva de pedras está reinando


Eu digo adeus já vou me enterrando
Não quero ficar quando tudo acabar
Pois o meu coração já está se quebrando
E eu sigo chorando como um velho mundano



Autor: Marco Antônio Figueiredo de Miranda
Vulgo: Marckinho’s From Hell

sábado, 24 de outubro de 2009

Sarau no bar do Sidney


Fala, galera que acompanha o blog. Hoje uma postagem extraordinária sobre o sarau que rolou ontem no bar do Sidney (me desculpem, mas não sei a grafia correta do nome). O sarau, organizado pelo Slash, visa levar o Sarau da Cultura, que acontece no Liceu, para as ruas de Taboão com mais liberdade e agregando mais pessoas. O local escolhido foi o bar do Sidney, que cedeu o espaço para que o pessoal pudesse fazer a sua arte. Além disso, teve a comemoração do aniversário do Marquinhos (à esquerda na foto, ao lado de Sidney e Slash), grande parceiro e colaborador do Cultureira. O intuito é que aconteça um sarau desses todas as semanas, no mesmo local, que fica na Rua Levi de Souza e Silva, tradicional rua da noite taboanense, ao lado do Cemur. Em breve mais informações aqui no blog.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fábio Sarjeta fala do Sub Fest


Choveu pra caralho no dia do Sub Fest, mas foi do caralho. Amigos se revendo, bebendo, pedindo fiado... mas vamos deixar esta parte negativa de lado rsrsrs...

Primeira banda foi Naftaleno, tocaram como sempre, muito bem, foi foda o som dos caras. A segunda foi Atentado, arrepiaram, meu, muita disposição e energia no som. A terceira foi Juventude Maldita, Demente e compania fizeram um puta show, mensagens anarquistas positivas, ótimos arranjos e um repertório fudido. A quarta banda foi Excomungados, fizeram um dos melhores shows de sua história, que tem 27 anos. Muito tempo não tocava na região, e foi a banda que a galera mais agitou. Faltou Menstruação Anárquica e Sarjeta, que não tocaram, frustando a maioria das pessoas que esperavam anciosas para vê-los... Com certeza eram as duas bandas mais aguardadas do festival, mas uma confusão impediu que se apresentassem.

Obrigado a todos que compareceram!

Agradecimentos ao Hamilton dono do Bilhar, ao Rodolfo do Enter Furians, ao Roberto Morcego, ao PP do Atentado, ao Carlos Albatróz do Antes de Ninguém, ao Bruno Taturana e pela preciosa ajuda na divulgação de Macarrão do Menstruação Anárquica, Índio/Vega/Jonas do Atentado, Bones da Sub Punk, Programa Ação Comunitária da Just Tv (TVA) e a Dayane que cola com o Sarjeta. Até o Sub Fest 2!




Fábio Sarjeta

Dicas de rolê

Olá, Cultureira!
Cultura brasileira, mais especificamente de Taboão de nossa Serra e região!
Eu estava andando perto da praça Nicola Vivilechio e me lembrei que pegava vários livros na Biblioteca Municipal ali perto (até perder minha carterinha!). Gostei muito de um livro, A hora da estrela de Clarice Lispector, muito bom. Tem uma peça dela em cartaz, A mulher que matou os peixes, voltado pra criançada, uma delicada história de amor aos animais.
Já que estamos falando em peças teatrais, também tem outra em cartaz muito boa, História de muitos amores, combinação de sentimentos de amor de pessoas por pessoas, de pessoas pelo circo (onde ocorre a história) e do artista pela arte.
Por enquanto é só nas minhas dicas. Fico por aqui, mas volto logo! Beijos!

Mais informações:
"A mulher que matou os peixes" - De 5/10 a 01/11 (teatro infantil)
Onde: Centro Cultural São Paulo – Sala Paulo Emilio Salles Gomes (100 lugares)
Endereço: Rua Vergueiro, 1.000 – Paraiso – São Paulo/SP [Metrô Vergueiro]
Acessibilidade: Acesso Universal
Entrada: R$ 10,00.
Preço popular: dia 12/9 R$2,30.
Dia: Sábados e Domingos
Horário: 16h
Temporada: de 5 de Setembro a 01 de Novembro
Gênero: Teatro de formas animadas
Tel.: (11) 3397-4055
"História de muitos amores" - De 13/08 a 29/11
Onde: Teatro do Sesi
Endereço: Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César
Entrada: Grátis
Dia: Quintas, sextas, sábados e domingos (10$ inteira, 5$ meia). Nos dias gratuitos a distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria do mesmo dia do evento.
Horário: Quintas a sábado às 20h e aos domingos às 19h.
Eliane Cardoso

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Entrevista com o músico Geraldo Magela


No dia 3 de outubro, em um ensolarado domingo, a equipe do Cultureira esteve no Pq. Marabá, bairro de Taboão da Serra, para conferir um ensaio e trocar idéias com Geraldo Magela e seu grupo de resgate de cultura popular brasileira, o Candearte. As fotos do ensaio podem ser conferidas no álbum do Cultureira, e nos slides ao lado. A seguir, o papo entre nosso entrevistador Slash e Geraldo Magela:

Cultureira (Slash): Bom, estamos aqui em mais uma entrevista para o blog Cultureira, com Geraldo Magela, criador e fundador do grupo Candearte. Magela, como se deu a idéia de fazer esse projeto?
Magela: A idéia vem da experiência de trabalhar com cultura popular e chamar uns camaradas aí pra montar o grupo candearte.

C: Quantos integrantes tem o grupo hoje?
M: Uns quinze integrantes.
C: Entre dançarinos e músicos, né? Estamos tentando ser músicos também (risos), inclusive eu.

C: Qual o seu objetivo com esse resgate de cultura popular?
M:
O objetivo é não deixar morrer as nossas raízes, nossas tradições. O Candearte veio pra dizer isso, “candear a arte”, é um carro de boi cheio de arte que tá por aí, patinando, mas que a gente vai levando até o fim para que nossa cultura não acabe.

C: Quais são as maiores dificuldades de fazer esse tipo de trabalho, numa cidade como Taboão da Serra, por exemplo?
M: Eu acho que dificuldade tem em qualquer lugar. Quando se trata de cultura popular, qualquer lugar você vai ter dificuldade. Mas aí depende da garra de cada um de nós, gostar daquilo que faz.

C: O Candearte tem algum apoio de alguma empresa, prefeitura, ou algum órgão publico?
M: Não, nós somos totalmente independentes. Aceitamos ajuda, mas não temos ainda.

C: Você fez um desfile no carnaval do ano passado, qual foi a sensação?
M: A aceitação foi muito boa, do público. E a sensação da gente foi fazer o cortejo de rua. Acho que o carnaval foi o cortejo com mais pessoas, com mais público. Então foi aquilo que a gente faz sempre, no dia-a-dia. O Candearte é um grupo de desfile de rua mesmo.

C: Vocês conseguem apresentações que paguem um cachê pra manter isso, ou vocês mantem na raça mesmo?
M: A gente mantém na raça mesmo, gosta daquilo que faz. Fazendo com o que tem, tirando do bolso as vezes pra fazer acontecer, pra que não acabe, né.

C: Você é muito ocupado com a questão do Candearte e esquece um pouco a carreira solo. Você pretende retomar sua carreira?
M:
Com certeza, assim que o Candearte estiver andando sozinho, com as próprias pernas, eu vou voltar a assumir minha carreira e ver se eu consigo conciliar as duas coisas.

C: Só pra encerrar, gostaria de agradecer o Geraldo Magela aqui pela entrevista ao nosso blog Cultureira, muito obrigado e no que precisar da gente pra divulgar a arte, pode contar conosco.
M:
Obrigado vocês. Agradeço a presença de vocês, nesse sol aqui, fazendo as fotos do Candearte, muito obrigado.

Mais informações sobre o Candearte:

Casa de Cultura CANDEARTE:
Rua: Lauro da Silva, 46 – Pq. Marabá – Taboão da Serra.
TEL: 47877784
Cel.: 94361981
Falar com Geraldo Magela
E-mail: geraldomageladobrasil@hotmail.com
www.grupocandearte.blogspot.com

sábado, 26 de setembro de 2009

Espaço Clariô


O ESPAÇO CLARIÔ é um local criado pelo Grupo Clariô de Teatro com o objetivo de fomentar e discutir a arte produzida na periferia, pela periferia e para a periferia.
Localizado em Taboão da Serra, cidade que historicamente NÃO investe em políticas públicas culturais, especialmente o teatro, o GRUPO CLARIÔ, com apoio e respeito da comunidade, resiste obstinado, na tentativa de fortalecer o movimento cultural local e sobreviver nas bordas, produzindo cultura de alta qualidade e sentido, a partir da maturação do pensamento artístico nos arrabaldes.
A VIRADA DE ANO NO ESPAÇO CLARIÔ é mais um passo do grupo no fortalecimento da rede entre os coletivos artísticos do "gueto", além de dar continuidade a uma espécie de fórum permanente sobre a produção artística vinculada à realidade da periferia de São Paulo.
Para isso, entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, o GRUPO CLARIÔ, além de entrar em cartaz novamente com o premiado espetáculo HOSPITAL DA GENTE, convida mais 10 coletivos artísticos para ocuparem o ESPAÇO CLARIÔ, revelando suas pesquisas e dividindo suas idéias nos projetos MOSTRA MENSAL DE TEATRO DO GUÊTO E QUINTASOITO.

O Espaço Clariô fica na Rua Santa Luzia, 96 - Taboão da Serra/SP.

Acesse o blog: http://espacoclario.blogspot.com/ e obtenha mais informações sobre o projeto.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Orquestra de Violas de Taboão da Serra


O Cultureira apresenta agora a Orquestra de Violeiros de Taboão da Serra, que tem a regência do Profº Júlio Cordeiro. Os Violeiros apresentam-se todos os domingos no estacionamento do Parque das Hortênsias, que fica na Rua das Rosas, a partir das 10h. O grupo também está sempre presente nas festas comemorativas da cidade, além de levar o nome de Taboão da Serra para outros municípios.

Entrevista: Guinho, músico de Taboão da Serra


Após um hiato de algumas semanas, do qual eu (Leonardo) me responsabilizo, o Cultureira está de volta, dessa vez com a primeira entrevista do Blog. No dia 12 desse mês de setembro, Slash entrevistou, em um clima informal (como se vê na foto ao lado), o guitarrista Guinho (à esquerda). Segue a entrevista, em que o músico fala de música, e alguns outros temas interessantes sobre sua vida, além de sua opinião sobre o movimento musical na cidade de Taboão da Serra. Atualmente, Guinho está preparando seu projeto solo com músicas próprias.

Cultureira (Slash): Bom gente, estamos aqui com o Guinho, que é músico em Taboão da Serra há mais ou menos 10 anos pelo o que eu conheço. Primeiro, pra começar, Guinho, como se deu sua vontade de ser músico em Taboão da Serra?
Guinho: Bem, pra começar, na verdade, minha família inteira é de músicos, meus tios, meus irmãos e tal. Então, desde criança, é uma coisa que eu sempre gostei e que tava no sangue. A música pra mim foi uma coisa que valeu muito a pena, tipo, gostar da música, saber entender a música. Aí o que aconteceu foi naturalmente. Dentro de casa, família, parentes, irmão... a gente começou a desenvolver o dom de tocar, de gostar de instrumentos, praticar a música... e aí foi surgindo. O tempo foi passando e a gente foi aprimorando, acabou que deu certo. É mais ou menos isso, não tem muitas dúvidas, nem muitos porquês.

C: Guinho, como você, como músico e artista em Taboão da Serra, vê a cena musical que existe na cidade? É uma cena que pode ir para frente, ou simplesmente pode acabar?
G: Então, Slash... pode acabar sim, mas se não tiver pessoas com boa vontade. Que nem eu falei pra você já, esse esquema de boa vontade, de tentar fazer o lance acontecer, só depende de pessoas que tenham isso, uma boa vontade de fazer. Se não tiver isso, não acontece. E é lógico, tem que ter o amor, também, e um carinho todo especial pelo esquema, principalmente pela música. Mas o trabalho que vocês estão fazendo, que estão tentando fazer, com certeza vai pra frente, só depende disso, de pessoas capacitadas e com vontade de fazer o negócio.

C: Essa pergunta é mais pessoal. Eu (Slash) tive num almoço uma vez que rolou um violão e voz, foi muito gostoso... Vi que você tem os seus dotes culinários, você pode explicar isso pra gente?
G: (risos) Então, isso aí já é a mesma coisa, minha mãe é cozinheira, minha tia é cozinheira. Meu tio tinha uma cozinha industrial e eu cresci vendo essas pessoas trabalhando com comida. Então a gente já teve pizzaria, lanchonete. Desde moleque, sempre vi minha mãe, minhas tias fazendo isso e me interessei. E quando eu servi no quartel, acabei entrando lá e trabalhando na cozinha. Foi muito bom pra mim, acabei aprendendo muita coisa. Pra mim, lá foi um aprimoramento do que eu queria fazer, a respeito de comida, de cozinhar, ser um cozinheiro e tudo mais. Realmente aprendi muito lá. É mais ou menos por aí, da família. Tudo vem da família.

C: Pra você que nasceu com o dom para ser artista, como foi servir o exército, que tem regras duríssimas?
G: Na verdade o quartel nada mais é do que uma lição de vida. Não é tudo isso que todo mundo fala: "nossa, é um bicho de sete cabeças". Não é. Lá tem pessoas, tem seres humanos e a gente acaba conhecendo essas pessoas, acaba se enturmando, fazendo amizades. Tanto é que eu tocava lá à noite, tinha meu violão lá e sempre tocava à noite, de madrugada, pra compor e pra escrever, ou pra tocar para as pessoas e tal. Então não tinha nada de mais na verdade. Era até muito bom. Só pessoas, mais nada.

C: Qual é a projeção que você vê, como músico, em Taboão da Serra?
G: Na verdade, minha projeção como músico não é só em Taboão da Serra, lógico. Mas, pra mim, é uma oportunidade pra minha vida, uma coisa que eu sei fazer e, já que deus me deu o dom, eu quero mostrar isso para as pessoas. Então eu quero fazer acontecer não só aqui em Taboão, mas em tudo quanto é lugar que eu puder conhecer e poder mostrar isso, mais pelo amor que eu tenho a música. Acho que você tendo amor, tendo carinho pela música e gostando, sabendo o que tá fazendo, tudo pode acontecer.

C: Guinho, como foi sua experiência com o Sarjeta e com outras bandas que você teve?
G: Vamos começar lá do inicio então, falando de bandas. Velho, eu tinha o sonho de ser músico, tocar e tudo mais. Quando eu montei minha primeira banda, eu tava servindo no quartel, conheci uns caras lá dentro. Os caras eram lá de Americana, Santa Bárbara do Oeste, perto de Campinas. Só sei que a gente se juntou ouvindo Legião Urbana no rádio, aí acabei conhecendo esses caras. E aí, do nada, eu gostava de bateria o outro de baixo, o outro guitarrista, o outro gostava de cantar e a gente acabou comprando os equipamentos. Ninguém sabia porra nenhuma, mas a vontade que gente tinha de fazer e acabou acontecendo. Essa banda durou um certo tempo e tal, agente até tocou muito aí, ficamos uns dois anos tocando, lá em Campinas, naquela região. Daí quando vim pra cá, voltei pra Taboão da Serra, acabei conhecendo o Fábio, que é o vocalista e tal, é o cara que fez o Sarjeta acontecer, sem ele não existiria o Sarjeta. Meu, foi muita loucura. O Sarjeta foi foda, nesse tempo em que eu toquei com eles, do final de 2002 até o final de 2003 a gente aprontou muito, tocou pra caralho e pra mim foi muito bom. Conheci várias pessoas, inclusive você (Slash). Pra mim foi muito bom ter tocado lá, foi ótimo tocar no Sarjeta. Foi uma banda que realmente aconteceu de verdade, fora as loucuras...

C: Qual foi a coisa que mais marcou a sua vida?
G: Tem várias... o nascimento do meu filho... e a respeito de bandas foi ter começado a minha primeira banda, ali eu vi que era aquilo mesmo o que eu queria. Sobre show? Todos eles, todos os shows, sabe, de ver aquela galera agitando e cantando as músicas ali e curtindo o som... aquilo era fora de série, uma emoção que só vai saber quem subir no palco e ver aquilo acontecendo, não tem igual.

C: Só pra encerrar, queria agradecer aqui ao Guinho, pela entrevista ao Cultureira. Guinho, muito obrigado, no que depender da gente estaremos sempre aí pra cobrir os eventos de vocês. Quer falar uma palavrinha final?
G: Quero sim. Quero até agradecer essa entrevista e espero que dê certo esse lance, porque é uma coisa agradável e acho que tem um futuro enorme para as pessoas que tão começando, as bandas que tão começando. Acho que isso dá uma empolgação a mais, então acho que tem que ser levado a sério. E agradecer a todos, todos que eu conheci nesse tempo aí, inclusive você e a galera que tá aqui. O resto, é só alegria. Bola pra frente e a gente tentar progredir, levar a sério o trampo que a gente faz, que é ser músico e ver no que dá, esperar acontecer o melhor. Valeu mesmo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ibira Moto Point

Ibira Moto Point é o encontro de motociclistas que acontece toda terça-feira no estacionamento do ginásio do Ibirapuera a partir das 18 horas. Entrada gratuita.
Tem praça de alimentação, acessórios para motos e motociclistas, exposição de motos, feira de artesanato, roupas e bijuterias. E o melhor: bandas ao vivo tocando o melhor do Rock'n'Roll!
Para mais informações acesse o site http://www.ibiramotopoint.com.br/ e confira a programação.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Sarau da Cultura

Nessa sexta, 4 de setembro, o Cultureira esteve presente no primeiro Sarau da Cultura do Liceu de Artes de Taboão da Serra deste semestre, que voltou com força total. Foram poucos os participantes, mas com certeza esse número vai crescer nos próximos eventos. Como disse o mestre de cerimônia Pow: "Somos poucos, mas somos muitos!"
O evento sempre mistura, principalmente, o rap, a poesia e a música, como no conjunto formado no improviso pelos rimadores Pow e Gaspar, Guidival no violão e o grande artista taboanense, Geraldo Magela, na percussão.
Geraldo Magela, do já citado espaço cultural Candearte, que também aparece na foto ao lado "guiando" uma deliciosa Ciranda na qual participaram todos os presentes, dançando e cantando, simbolizando o espírito do Sarau, de união e mistura.
Foi só o primeiro desse resto de ano e com certeza o Sarau da Cultura ainda virá com novos e velhos artistas, com um público cada vez maior.

Onde: Liceu de Artes de Taboão da Serra, Rua das Camélias, 20 – Parque Assunção.
Quando: Todas as sextas-feiras, das 20h às 22h.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Barulheira? Zueira? Não, isso é cultura brasileira! Cultureira!

Ainda em desenvolvimento, o Projeto Cultureira visa divulgar a cultura e a arte de Taboão da Serra e região. Pretende veicular, além da internet, como um periódico impresso, chegando nas regiões onde exista carência desse tipo de informação.
Apresenta dicas culturais gratuitas ou a preços populares, que nem sempre são bem divulgadas mas que estão aí como uma ótima opção para todo mundo. Por meio de entrevistas e cobertura de eventos, vai atrás de políticas culturais interessantes, mostrando como são importantes para um município.
Entre em contato pelo e-mail
jornalcultureira@gmail.com, pois está aberto a opiniões e discussões!
Pra começar é isso, em breve mais novidades!