
Todos os dias vejo a rua
Vejo as pessoas chingando, falando
Os carros, a poeira, a poluição
Na selva de pedras destruindo a visão
Nossa mata-atlântica virou condomínio
Nossos rios viraram depósito de lixo
E nossas crianças estão à beira do abismo
O trânsito um caos, stress ao extremo
Vizinhos se matando sem mais nem menos
Eu ando nas ruas não vejo alegria
Eu apenas queria uma sala vazia
Mendigos dormindo, bebendo, fumando
E um grande empresário com carro do ano
Enquanto ele tem sua empresa, que constrói prédio e destrói a natureza
Quem dorme nas ruas só sente tristeza
Nas ruas fumaça matando
Camada de ozônio está acabando
O verde e as matas estão acabando
E a selva de pedras está reinando
Eu digo adeus já vou me enterrando
Não quero ficar quando tudo acabar
Pois o meu coração já está se quebrando
E eu sigo chorando como um velho mundano
Autor: Marco Antônio Figueiredo de Miranda
Vulgo: Marckinho’s From Hell