sábado, 31 de outubro de 2009

Mundo Acabando


Todos os dias vejo a rua
Vejo as pessoas chingando, falando
Os carros, a poeira, a poluição
Na selva de pedras destruindo a visão


Nossa mata-atlântica virou condomínio
Nossos rios viraram depósito de lixo
E nossas crianças estão à beira do abismo


O trânsito um caos, stress ao extremo
Vizinhos se matando sem mais nem menos
Eu ando nas ruas não vejo alegria
Eu apenas queria uma sala vazia


Mendigos dormindo, bebendo, fumando
E um grande empresário com carro do ano
Enquanto ele tem sua empresa, que constrói prédio e destrói a natureza
Quem dorme nas ruas só sente tristeza


Nas ruas fumaça matando
Camada de ozônio está acabando
O verde e as matas estão acabando
E a selva de pedras está reinando


Eu digo adeus já vou me enterrando
Não quero ficar quando tudo acabar
Pois o meu coração já está se quebrando
E eu sigo chorando como um velho mundano



Autor: Marco Antônio Figueiredo de Miranda
Vulgo: Marckinho’s From Hell

3 comentários:

  1. from hell-lius, a cabrocha doida que só... mas cheio de talento... meu parceiro, sou seu fã maluco

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. puts marquinos da hora,parabens pelo blog meu velho e pra todos q ajudam!
    tamos juntows e misturados

    ResponderExcluir